Bem - Vindos
O Programa de Aprendizagem Cooperativa em Células Estudantis é um programa de bolsas de monitoria da Pró-Reitoria de Graduação da UFC que tem como principal objetivo colaborar para o aumento da taxa de conclusão nos cursos de graduação da UFC.
A principal estratégia utilizada é a difusão de Células Estudantis - grupos de estudo que utilizam a metodologia de Aprendizagem Cooperativa.
A principal estratégia utilizada é a difusão de Células Estudantis - grupos de estudo que utilizam a metodologia de Aprendizagem Cooperativa.
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- Encontros Universitários 2013 - Uma batalha vencida.
Postado por : Unknown
domingo, 1 de dezembro de 2013
As horas, os dias, os meses e as dúvidas passaram. Era chegada
a hora de três dias marcantes. Três dias aonde tudo seria colocado a prova,
quando os outros universitários virariam plateia e deslumbrariam todo o “teorismo”
de longas horas diante de reflexões, dados e linhas acadêmicas.
Quarta-feira, dia mais neutro não há. No meio da semana,
apenas algumas apresentações poderiam alegrar. Nessa manhã, assim como pequenas
moedas douradas dirigindo-se para o bolso daquele que as possui, aquelas
camisas amarelas iam em direção ao auditório, ao epicentro do início das atividades.
Não podiam evitar a ansiedade, contrastada com a calma
daqueles que falavam ao microfone. O fervor e a calmaria em um mesmo ambiente.
Eis então que após o almoço, na décima quinta sala de um bloco no campus, fora
o começo de tudo. Progénita das velhas histórias antigas, a apresentação
através da fala traz consigo borboletas, quiçá, um zoológico inteiro alocado no
estômago. Elas voam, se batem, tentam se libertar, até que a apresentação enfim
acaba e elas poupam-se para outras.
“Caraminholas na cabeça, Potter?”, disse o chapéu seletor.
Seria esse o sentimento de quem apresenta? Os pequenos espaços durante a fala,
os caminhos errados que não deveriam ser seguidos na exposição do tema, as
unhas deturpadas pelos dentes incisivos eram rivais do achado da palavra certa,
do desenvolvimento corrente daquelas horas, dias, meses de afinco.
Cada equipe, no ritual de apresentação-pen-drive, abre
slide, vira-se para a plateia, respira fundo e vai-, demonstrava algo novo, um
tema que poderia ser ligado a aprendizagem cooperativa, chegando, então, a conclusão
de que os momentos passados nas formações, nas discussões, na células, poderiam
ser aproveitados bem mais além de que simples encontros de duas ou três horas.
Os pés passeavam a frente da escrivaninha que era o limite
entra os que apresentavam e os que assistiam. Olhos atentos miravam cada fala,
cada passagem de slide. As lâminas eram como pergaminhos com as informações guardadas
para uma posterioridade, advindas de sonhos construídos e de estudos, potencializados
por certo líquido marrom e com aroma afrodisíaco.
A quinta, fora diferente da quarta. Assim com a sexta, o fim
de tudo. As últimas equipes se apresentavam, mostravam suas arqueologia
teóricas, seus achados preciosos, convictos no melhor. Avaliadores já eram
poucos; parabenizavam e salvavam com palmas um esforço em conjunto. Foi então
que acabou. O crepúsculo anunciava o fim dos encontros. As últimas a
apresentarem, já saiam com o cair do sol. O bip contínuo do leitor de códigos
era o limite entre o final de semana e o começo de mais uma caminhada rumo a
outro evento, rumo a mais aprendizagem cooperativa.
Por Lucas Bernardo