Problemas de energia alteraram a programação da Reunião Geral e tomar uma atitude rápida foi fundamental para dar continuidade ao evento.

Na manhã deste sábado, os bolsistas se depararam com pequenas aglomerações de estudantes em frente ao Auditório do Centro de Ciências. Uma queda de energia impediu que a reunião começasse no horário programado. A coordenação não contava com esse problema. Tomar uma atitude urgente foi necessário. 

Os coordenadores de equipe foram informados de que iriam para as salas, para realizar atividades com seus articuladores.

O encontro com os articuladores foi algo bem dinâmico, pois com a falta de energia, cada coordenador decidiu com o grupo onde ficar: alguns ficaram nas salas e outros decidiram ir para um lugar mais aberto e arejado. Apesar do problema com a energia, alguns bolsistas consideraram a reunião do mês de maio a melhor. “Eu preferi em comparação a outra e acho que o horário devia sempre ser trocado” confessou Tamires Sales (articuladora de célula e aluna do curso de Dança) ao se referi a alteração na programação do dia – primeiro os coordenadores depois a fala do Professor Manoel Andrade e das Comissões.

A hora da merenda foi bem descontraída. Esse momento serviu para que os coordenadores pudessem saber como estão as células e como está o desenvolvimento das atividades dos articuladores junto ao programa. A articuladora Danielle do Carmo (aluna do curso de Geografia) disse “Através das reuniões com os coordenadores podemos dividir nossas experiências e dificuldades”. A mesma articuladora ao se referi a reunião geral falou que “a integração do grupo a cada dia se processa melhor, em meio a multidão de milhares de bolsistas já identifico rostos familiares”. É muito importante saber a opinião dos bolsistas a respeito das atividades do programa, pois o mesmo é feito por bolsistas e para bolsistas. 

Após algum tempo, a energia voltou e todos foram para o Auditório do Centro de Ciências. O Professor Manoel Andrade começou sua fala perguntando aos bolsistas se eles tinham competência. Esse questionamento foi o início de uma reflexão a respeito do que é competência e se aqueles que julgam tê-la realmente a tem. Ser competente implica SABER algo, QUERER algo e FAZER algo, ou seja, para ser competente é necessário saber fazer algo e querer fazer algo. Sem essas condições, não adianta ter um certificado dizendo que sabe fazer algo se não quiser fazer. O programa de Aprendizagem Cooperativa visa desenvolver competências em seus bolsistas e não apenas registrá-las em um certificado. Para finalizar, o Professor definiu competência como resultado de conhecimento, de habilidades sociais e de atitude. Ressaltou ainda a atitude como sendo algumas vezes mais importante do que o conhecimento.

Outro tópico, apresentado pelo Professor, foi o Projeto Colônia de Férias. Projeto no qual estudantes da Universidade Federal do Ceará (UFC) irão visitar escolas da rede pública no interior do Estado durante as férias. Para saber mais informações sobre o Projeto, os bolsistas podem procurar seus coordenadores. 

Resumindo a reunião de maio foi atípica e aprovada pelos bolsistas. A sugestão de mudar a programação tem que ser vista junto à coordenação. Quanto ao lanche, acredito que esse sim, entra na programação da reunião geral. Tenham todos um ótimo dia das mães e tenham também atitude para pensar soluções rápidas diante de situações problemáticas.

Texto: Jonas Viana

Edição: Diogo Fernandes