terça-feira, 2 de julho de 2013
Tardamos, mas não falhamos. Esse é o texto que
encerra nossa viagem pelas formações de 2013. O que deveria levar um mês acabou
chegando a dois, porém, termina com mais uma aventura e a vivência do grupo
conhecido como Aquário que, com
certeza, está estreitando os laços e criando amizades que durarão para além
bolsa. Vamos ao texto!
A
formação
Após algumas tentativas frustradas de acompanhar a
última formação da jornada, achei um horário livre – isso a três semanas atrás
– e parti para escrever um texto que já me cobrava a algum tempo. Na
quarta-feira, comemorava-se o dia dos namorados- bem, uma data que deixou
alguns corações amolecidos e diminuiu um pouco a presença na formação, espero
que por motivos ótimos. A semana era de apresentações: os pilares seriam
demonstrados com apresentações simples e é incrível como exposições sempre
transformam o ambiente de qualquer sala, mesmo aquelas mais animadas e
interativas. O nervosismo, que reaparece pelos anos de seminários juntou-se com
a facilidade da explanação formando um conjunto que trouxe harmonia e diversão
nesse dia.
As apresentações corriam, os pilares eram
demonstrados, com vídeos, slides e na hora da fala... Ah, a fala. Às vezes
engasgada, travada, porém, após desenvolvendo-se solta, com certa desenvoltura
tornou ao ambiente o clima de descontração que encontrei ao entrar. Um telefone
sem fio realizado pelo formador Gustavo ajudou a demonstrar o ponto de vista do
exposto e constatar que toda a teoria está mais próxima do que se imagina, em
ações das mais ínfimas. E assim, cada equipe com sua particularidade não
deixaram um, quase sempre, enfadonho momento de uma apresentação vir a tona e
tornaram a quarta à tarde um tanto mais animada.
Resultado
O oitavo resultado, a oitava constatação da
importância das formações para o desenvolvimento de cada um que está
participando. As ideias compartilhadas por cada um- até em conversas paralelas-
são o combustível para o prosseguimento das atividades e da estimulação dos
laços de companheirismo e colaboração que procuramos dentro do programa.
A viagem pelas formações e suas peculiaridade, além
de trazer de volta a vontade de participar de uma e confirmar como elas me
trouxeram conhecimentos que carregarei para sempre, contribuíram para
demonstrar a força da metodologia da Aprendizagem Cooperativa e do grande papel
da equipe de formadores no desenvolvimento das potencialidades dos
articuladores novatos e veteranos.
O semestre já está acabando e novas aventuras e textos virão por aí!
 |
| Gustavo Ewerson da Rocha Balbino – 23 anos – Letras/Italiano |
O formador
Qual seu sentimento
aplicando as oficinas?
"De
amor, um amor muito grande. Acredito que para minha profissão já é um grande
começo esse de estar querendo passar um sentimento de uma forma diferente,
trabalhar em grupo, cooperativamente."
Qual a contribuição das formações para sua carreira acadêmica?
"É o
início da minha experiência na docência. Acredito que nas formações, sendo
facilitador já é um começo do meu estágio, digamos. Um estágio não
supervisionado, protagonista, solidário."
Você acredita estar alterando a realidade dos novos bolsistas?
"Acredito
sim. Desde o ano passado [confirmo!] como era facilitador, estava ali na frente
e nunca acreditava que o que aquilo ou que estava fazendo iam fazer alguma
diferença nas pessoas. Porém, o mais legal é no final ou algum momento depois
aquela pessoa vim com o feedback: “Gustavo, aquilo que tu me ensinou foi muito
importante na Colônia de Férias!”."
De onde veio o desejo de ser facilitador?
"Veio
da minha facilitadora, a Angêlica. Eu me espelho muito nela. Ela tinha uma
desenvoltura incrível e a formação era muito animada e engraçada. Ela era
incrível, como pessoa, como facilitadora. Acredito que é a minha inspiração."
Defina seu trabalho em uma palavra.
"Time
de futebol! [Haha!]
Amor."
