domingo, 25 de agosto de 2013
Já advindos de um início corrido, graças a gincana e
suas provas marciais, o segundo dia prometia risadas, aliás, muitas risadas,
proporcionadas tanto da palestra quanto da caça ao tesouro que seria realizada à tarde.
Palestrar é uma exímia tarefa que exige concentração e domínio do conteúdo que será passado para a plateia que pode ou
não corresponder de uma maneira satisfatória as reações acima do palco. Porém,
fazer todo esse trabalho rindo e de uma maneira leve, logo conquista a todos
que estão assistindo e faz o transcorrer das informações virem de maneira clara
e suave. Assim, foi realizada a palestra, ou a conversa-como queiram- da ONG
Risonhos.
Em breves palavras, a organização não governamental se baseia
no voluntariado, possuindo como membros palhaços amadores. Atualmente,
trabalham no Hospital Infantil Albert Sabin, Hospital IJF
(Ala Infantil) e Abrigo de Idosos, segundo seu próprio blog.
Também, segundo o próprio blog: ser risonho é “querer
aprender sempre. É literalmente trocar sorrisos”. Tal excerto não poderia
definir de maneira tão plena os momentos matinais que ocorreram no auditório.
Apresentando as reuniões e as atividades realizadas nos ambientes
descritos anteriormente, via-se o quanto de paixão e entusiasmo eram empregados
não apenas para trazer conforto e alegria para os pacientes, como também, uma
nova esperança de dias melhores para todos os atendidos.
A manhã se foi, os diversos tons
de amarelo já começavam a partir em busca do laranja crepuscular, quando se iniciaram as atividades vespertinas de nossa semana. Quem nunca acompanhou,
vibrou e gostou do Show do Milhão, programa de perguntas e respostas que nos faziam, mesmo não participando, sofrer como se estivéssemos lá, respondendo
as perguntas. De uma maneira mais reduzida e com o toque da Comissão de
Interação, as seis equipes, como seus representantes, responderam um leque de 60
perguntas acerca de temas variados, se divertindo e brincando com a
participação do auditório que, soprava a maioria das respostas e, mesmo assim,
muitos ainda não acertavam. Enfim, a diversão foi garantida.
E após, o grande evento, o
momento de encarnar Indiana Jones, exercitando a cooperação e a interdependência no grupo, saindo por alguns blocos do campus atrás de
pistas para chegarem ao grande tesouro, que, acredito eu, não animou alguns que
conseguiram a proeza de finalizar a caça. As poucas palavras que resumem a
atividade, já explanam tudo que ela representou.
Já quase anoitecendo,
terminamos nosso segundo dia. E, como um escritor que sabe o final de sua
história, porém, desconhece os caminhos que levam até ela, a segunda parte, que
precedeu a terceira, está completada.
