terça-feira, 5 de março de 2013
Enviado especial do PACCE.
Após uma segunda-feira
com as informações primordiais e a história dos primeiros passos do PRECE e do
PACCE, chegamos ao segundo dia da seleção de novos bolsistas. De hoje até
quinta, os objetivos do projeto serão colocados em prática através de oficinas
que contemplam os objetivos do programa. O ponto de partida é justamente o
relato de sua vida.
Começando em seu
horário habitual nos dois turnos, a programação do dia contou inicialmente com
importantes palavras do Prof. Manoel Andrade. Diante de um auditório com uma
singela diminuição de futuros bolsistas, o professor não desanimou e viu que
isso era um indício de que a interação entre todos iria aumentar até
sexta-feira. Em uma explicação detalhada e descontraída sobre nossa
metodologia, focou nos cinco elementos que norteiam todas as atividades
planejadas pelos alunos, são eles: Interação social, responsabilização
individual, desenvolvimento de habilidades sociais, processamento de grupo e
interdependência positiva. Com eles, vêm os desafios de se montar uma célula de
estudo e a necessidade de estudantes protagonistas para atuarem em seus
departamentos.
O momento em sala se
aproximava. Após um vídeo explicativo sobre o momento que se seguiria e um
pequeno intervalo, todos os alunos já se encontravam em seus devidos locais,
não de seleção, mas sim, de interação promotora que tanto difundimos. Visitando
algumas salas e assistindo algumas histórias, ficou evidente o poder que a
atividade exerceu sobre quem estava participando. O relato de seus momentos alegres
e tristes, as dificuldades superadas que lhe marcaram, ao serem ouvidas por um
colega, que até pouco tempo era desconhecido, descontraiu e mobilizou todos que
se faziam presentes. Se alguma dúvida havia surgido, na segunda, sobre o poder
de mudança ocasionado pelas atividades, foram dissipadas por nesse momento.
Ao termino da oficina é
interessante ressaltar a identificação que muitos tiveram entre si através do
relato com pouco mais de dez minutos. Visualização de mudanças mais profundas,
como os estigmas que alguns cursos apresentam – curso sem alma, fechado-
começam a ser visto com possibilidade de mudança; a percepção dos alunos com o
alcance e a força da metodologia cooperativa, muda suas perspectivas e cria o
interesse para o protagonismo, fomentado mais cedo, através da montagem de sua
célula cooperativa.
A terça-feira termina
com uma grande expectativa do que nos aguarda pela semana. Participar de uma
oficina formativa, aonde o objetivo principal é contar um pouco de sua vida para
outros universitários, aumenta a interação e o pertencimento não só a
atividade, mas a universidade, além de ajudar no desenvolvimento de
competências tão primordiais em nossas vidas, como a capacidade de falar e escutar. 
