segunda-feira, 15 de abril de 2013
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| Os aventureiros... |
Domingo, dia
internacional do sono, 8h da manhã, você com certeza estava dormindo, quando
vinte aventureiros, resolveram realizar um piquenique no parque do cocó. Não há
como negar que acordar foi o passo mais difícil de hoje. Desde o momento de se arrumar,
pegar os materiais necessários, embarcar no ônibus e contemplar as ruas semi
vazias com o sol matinal esquentando a janela, tudo poderia se tornar um motivo
para ficar irritado ou, até mesmo, desistir da aventura. Mas não hoje.
Chegando
ao ponto de encontro, aos poucos os bolsistas foram chegando, cada um com
aquilo que se propuseram a trazer, desde a toalha – infelizmente, não tivemos a
toalha quadriculada, a marca registrada de piqueniques, além da cesta de palha-, copos,
talheres e as iguarias preparadas especialmente para a ocasião.
Já no parque, faltava ainda, um local para colocar a toalha e iniciar os trabalhos alimentícios. Assim, nada
melhor que ficar embaixo de uma sombra – que logo se tornaria um sauna, com o sol a
pino sobre nossas cabeças-, para desfrutar de toda aquela fartura. Uma rápida
apresentação, mantiveram o protocolo dos encontros amigáveis para que pudéssemos começar o
ataque. Mantendo a cooperatividade, pratos passavam de uma ponta a outra, assim
como guardanapos e copos. Os refrigerantes com suas cores reluzentes não paravam
quietos, assim como as comidas salgadas que, assim como água no deserto, não
durou para quem queria.
Após esse momento,
começou realmente a exploração do território. Um grupo explorando a trilha
ecológica, outro jogando twister, tornando
o tapete colorido em um emaranhando de pernas e braços e a equipe deste que vos escreve, resolveram reviver os melhores momentos da forma física e
do teor atlético indo para uma grandiosa partida de vôlei, ou seria uma
grandiosa sessão de tombos e boladas? Não se sabe ao certo, porém, nada melhor
que sair um pouco dessa rotina aonde, não ser sedentário é caminhar dentro do
campus.
E no meio de todas
aquelas pessoas, todas aquelas crianças, idosos e adultos, correndo, brincando,
dançando com seus filhos, irmãos, afilhados, o clima de interação não poderia
ser maior do que dividir um café com alguém especial. Poder desfrutar de toda
essa manhã e, ainda, conversar sobre assuntos simples, coisas pequenas que
deixamos passar diariamente, mas que podem ser a ligação certa de uma nova
amizade, deixou uma saudade de tudo aquilo que poderíamos ter feito e a certeza
de que ainda faremos muitos outros encontros semelhantes.
