sábado, 11 de maio de 2013
Continuamos nossa cobertura especial das formações
desse ano. Os caminhos da cooperação nos levam agora à formação de segunda pela
manhã. Comandada pela facilitadora Lizi Menezes, aluna de Letras-mais uma-, a
formação é realizada em seu bloco didático e, como vocês poderão ver, apesar de
ser segunda e de manhã, a animação e a interação são pontos chaves do grupo.
A formação
Logo na chegada, o lanche estava para ser servido.
Copos descartáveis, caixas de suco, uma garrafa de café – com a qual fiz amizade-, recipiente com bolo – o mais querido- e os sagrados pacotes de pão avivavam o ambiente da
sala e transformavam esses alimentos pontuais em um banquete cesariano.
Não há como negar que a formação prende pela
barriga. Estimulados pela fartura, a “mulecagem” da facilitadora – outro ponto em destaque- e as visitas especiais-além
de mim, do cabeça da equipe de
facilitadores, Gustavo e a também facilitadora Tamires- davam a sensação de que
aquela manhã não seria igual as outras.
Na quarta semana de oficinas seu novo tema trataria de um tópico que, sem dúvida, os bolsistas mais destacam de nosso programa: as habilidades sociais. O estilo de trabalho prosseguiu como de habitual: divisão em grupos, porém, com componentes diferentes para que todos pudessem se conhecer e trabalhar juntos; o contrato de cooperação, aquém do papel, demonstrando um progresso e divisão de funções novas para cada integrante do grupo, para que assim, cada um tenha a experiência de todas as funções.
Lendo os textos, explicando os trabalhos e discutindo com todos, fica clara a espontaneidade de Lizi em relação aos seus aprendizes. Se caso estava nervosa ante as presenças novas na sala, não demonstrava e suas risadas podiam se ouvir no bosque, de tão alegres- e altas- que eram. Nota-se que a formação está seguindo um caminho de autossuficiência, um caminho para o protagonismo estudantil e a proatividade que nosso programa tanto ressalta.
Resultado
Essa é a terceira formação de que trago um relato dos
acontecimentos no desenrolar da oficina e dos relances do dia. Percebo que cada
uma apresenta sua peculiaridade- acredito
já ter citado isso-, aquela coisa a mais que torna esse encontro de três
horas único. Nessa formação, carinhosamente chamada de FORMALIZI, a
responsabilidade, o pertencimento e a entrega da facilitadora me chamaram
atenção. Por ter sido seu colega em formação anterior, conheço um pouco de seu
jeito de ser e não tenho dúvidas de que essa é a função correta para ela.
Sua alegria se irradia pela sala e, mesmo aqueles que estão cansados na segunda- o dia mais improdutivo da semana- ficam mexidos e motivados para participar das atividades ou, ao menos, tentar. Intercalando brincadeiras, risadas e uma seriedade- no meio de risadas- em uma velocidade do clicar de uma caneta, demonstra a gratidão de poder estar colaborando em algo para os novos integrantes do programa, aumentando ainda mais o pertencimento de todos e, dando momentos de mãe em plena universidade.
Sua alegria se irradia pela sala e, mesmo aqueles que estão cansados na segunda- o dia mais improdutivo da semana- ficam mexidos e motivados para participar das atividades ou, ao menos, tentar. Intercalando brincadeiras, risadas e uma seriedade- no meio de risadas- em uma velocidade do clicar de uma caneta, demonstra a gratidão de poder estar colaborando em algo para os novos integrantes do programa, aumentando ainda mais o pertencimento de todos e, dando momentos de mãe em plena universidade.
Agora é continuar a peregrinação, tendo a certeza de que a todo o momento uma coisa nova e interessante pode acontecer em uma formação.
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| Lizi Menezes - Letras/Espanhol - 26 anos |
Qual seu sentimento aplicando as oficinas?
“Que pergunta complicada essa. [risos] Meu sentimento, acho que é de responsabilidade. Fico querendo saber o que passei pra eles, quando não tenho um controle e me sinto muito responsável para saber se eles assimilam o que é proposto na oficina, então acho que esse é o sentimento.”
Qual a contribuição das formações para sua carreira acadêmica?“Bom, não apenas para minha carreira acadêmica, mas para tudo que eu faço, eu acho. Por que a contribuição vai além da bolsa e além da formação, pois são habilidades que vou praticar dentro da minha vida profissional e pessoal e eu aprendi muito a trabalhar em equipe e isso é muito bom!”
Você acredita estar alterando a realidade dos novos bolsistas?
“Acredito que sim. Eu não sei qual é o tamanho, o impacto, mas eu acredito que sim e é perceptível em alguns momentos. Ainda é muito cedo pra falar e ter a noção geral do que estou causando neles, porém, eu acredito que é um começo e eu já vejo alguns frutos disso.”
De onde veio o desejo de ser facilitador?
“Justamente disso, do desejo de vê-los progredindo. Eu queria que eles assimilassem o que eu assimilei no programa. Envolver-me mais na bolsa e colocar em prática o que aprendi.”
Defina seu trabalho em uma palavra.
“Responsabilidade.”
