Iniciamos mais uma seleção, mais um ano de renovação e novos ares para o nosso programa. A cada ano que passa, mais e mais universitários, dos mais variados semestres, cursos e idades vêm procurando, e por consequência, participando do processo seletivo do programa de aprendizagem cooperativa, sendo muitos deles nem sequer ouviram falar da cooperação como forma de alcançar resultados, ou até mesmo nunca passaram por um processo seletivo semelhante, mas que no entanto, estão dispostas durante  5 dias, a dedicarem seus tempos para conhecerem e fazerem parte da nossa grande equipe, essa que tem como coração, cérebro e músculos, os próprios universitários, um programa feito por nós e que assim como nosso corpo,  precisa se renovar de tempos em tempos.

Sempre iniciamos com as palavras de nossos coordenadores e um pouco da nossa história, e de quão longe se é possível chegar com a cooperação. Conhecer o PRECE é fundamental para entender as bases do nosso programa e o quanto ele mudou e continua mudando vidas.

Em seguida temos a nossa bem humorada apresentação das comissões, organizadas por nós veteranos, o que sempre acaba por causar choque positivo. O clima completamente descontraído, de amizade e colaboração, já mostra para quem acabou de chegar que trabalhamos de uma forma diferente, e que por consequência o resto do dia não será como imaginavam. Nossa seleção tem caráter formativo, além de apenas ter a função de selecionar os próximos membros do programa. A formação é a base de todo o processo seletivo.

O melhor da formação, sem duvidas é a grande surpresa por parte dos que pela primeira vez participam do processo. A princípio, a ideia é de um processo seletivo chato e estressante, mas no final do primeiro dia, observamos claramente os olhares e sorrisos de grande parte dos que estão sendo selecionados. Gente que nem mesmo teve um dia tão bom, mas acaba relatando que a seleção foi seu ponto alto, um momento de felicidade em um dia turbulento. Essa é a ”mágica” do PACCE, onde se prova que ao sermos mais humanos a fazer um processo que para o senso comum deveria inspirar competição, acabar influenciando um comportamento completamente oposto, é o melhor caminho para formamos não só melhores profissionais, mas também melhores seres humanos.

Arthur Alex

Comissão de comunicação