domingo, 19 de maio de 2013
Quarta feira à noite. O meio da semana, aquele corte
entre um começo cansativo na segunda e um final corrido na sexta. Nesse meandro está a formação da
Daniele, aluna de Letras/Francês, formadora que conta com o auxílio do
componente da Comissão de Docência Rômulo Vieira e Yasmin Brandão, da História
e Biologia, respectivamente, nas atividades.
A
formação
Estavam todos animados quando cheguei para realizar
a cobertura. Já divididos em grupos e prontos para começarem a oficina de resolução de conflitos, tema da semana,
conversavam sem parar. Um burburinho controlado pela formadora, que demonstra a
boa sinergia de todos os bolsistas. O tempo foi passando, a leitura se esvaindo
com a formação caminhando para seu momento final. Todos já esperavam um
encerramento simples, porém, eis que, nada melhor para se encerrar algo como
uma boa esquete para alegrar os espíritos.
Mesmo com temas e textos base iguais aos de segunda-
na qual, também relatei-, os personagens, a improvisação e a maneira de atuar
eram os pontos destoantes e reveladores de que aqueles alunos tinham entendido
o recado passado pelo texto. Cada um com sua particularidade apresentavam-se
dominando o público pelas risadas; ao termino, apontavam a estratégia encenada
e eram saudados com palmas generosas.
Uma novidade que atentei logo após o momento
divertido, com alguns torcedores ávidos para chegarem a suas casas e acompanhar
a partida do Corinthians –agora, eliminação-, foi a participação de todos na
resolução dos problemas das células dos companheiros, como falta de
participantes, atrasos, baixo estímulo, etc. Com respostas simples e sinceras,
as soluções iam aparecendo e, sem dúvida, com essa rede de suporte, serão
sanados em pouquíssimo tempo.
Resultado
Mais uma formação, mais um grupo de estudantes a
caminho do protagonismo, mais uma formadora animada e entusiasmada com seu
trabalho. No começo, o tradicional nervosismo diante de uma situação nova e a
pequena falta de tom para controlar os bolsistas nos momentos de conversa
demasiada, porém, com a experiência adquirida nos encontros semanais e a
constante ajuda de sua comissão, essa é uma formação na qual, sem dúvida,
teremos futuros grandes bolsistas trabalhando e levando o nome da Aprendizagem
Cooperativa além campus.
A formadora
 |
| Daniele Guimarães, Letras/Francês, 20 anos |
Qual seu sentimento aplicando as oficinas?
“Engrandecimento. No momento que eu passo para eles algo que eu já vi, vou
reafirmar o que eu sabia ou algo que tenha esquecido. É uma forma de reforçar o
que já sei.”
“É exatamente essa de estar aplicando
algo e ao mesmo tempo estar recebendo algo em troca, como professora, no
momento que a gente ensina
aprendemos. É engrandecedor, é enriquecedor quanto o conhecimento quanto a
receptividade de cada um dos bolsistas, a expressão deles em cada oficina.”
“Eu acredito estar contribuindo para o desempenho e para a realidade desses
novos bolsistas tanto dentro de suas células, quanto fora dela, pois o conteúdo
que é passado dentro de grupos de estudo, como resolução de conflitos e habilidades sociais
são usadas fora do âmbito acadêmico.”
“Surgiu a partir do Gustavo, ele me convidou e apresentou como era o
projeto, quem eram os membros da comissão de formação e eu topei, assim, de
cara. Vamos nessa!
“Acreditar.”
